Nem aqui nem em parte alguma viveu outro rei que tinha uma esposa a quem
ele amava de todo coração e uma filha que era a luz dos seus olhos. Mal a
princesa se fez mulher, a rainha caiu doente e morreu. Durante todo um ano, o
rei permaneceu em vigília, de cabeça baixa, sentado ao lado do túmulo. Então
convocou as velhas e sábias casamenteiras, mestras na arte de viver, e disse:
"Quero casar novamente. Aqui está a tornozeleira que a minha pobre rainha
usava. Encontrem para mim uma jovem, rica ou pobre, humilde ou bem-nascida, em
cujo tornozelo essa jóia se ajuste bem. Porque prometi à rainha, no seu leito
de morte, que casaria com essa jovem e nenhuma outra".
As
casamenteiras viajaram por todo reino à procura de noiva para o rei. Mas, por
mais que procurassem, não encontravam uma jovem em quem a tornozeleira pudesse
fechar. A rainha fora uma mulher com a qual nenhuma outra poderia se igualar.
Então uma das velhas falou: "Entramos na casa de cada uma das donzelas do
reino, exceto na casa da filha do próprio rei. Vamos ao palácio".
Quando colocaram a jóia no tornozelo da princesa, ela serviu direitinho,
como se feita sob medida. As mulheres saíram do serralho, foram depressa à
presença do rei e disseram: "Visitamos todas as donzelas do reino, mas em
nenhuma a tornozeleira da finada rainha servia. Nenhuma... isto é, exceto a
princesa, sua filha. A jóia lhe serve como se fosse dela". Uma velha
matrona encarquilhada falou: "Por que não casar com a princesa? Por que
dá-la a um estranho e se privar dela?". Mal as palavras foram pronunciadas,
o rei chamou o cádi para preparar os papéis para o casamento. Ele nada disse à
princesa sobre seus planos.
Houve um alvoroço no palácio quando os joalheiros, modistas e
fornecedores chegaram para vestir a noiva. A princesa ficou contente ao saber
que ia se casar. Mas ela não tinha idéia de quem seria o marido. Até a
"noite da entrada", em que o noivo vê a noiva pela primeira vez, ela
ficou sem saber de nada, mesmo quando as criadas a rodeavam, aos cochichos,
penteando-a, aplicando alfinetes no vestido e embelezando-a. Finalmente, a
filha do ministro, que viera admirá-la nos trajes de gala, lhe disse: "Por
que essa cara? As mulheres não foram criadas para casar com homens? E existe
homem em condição mais proeminente do que o rei?".
"O que é que você está querendo dizer com isso?", a princesa
exclamou. "Só lhe digo se você me der seu bracelete de ouro." A
princesa tirou o bracelete, e a jovem lhe contou que o noivo era ninguém menos
do que o próprio pai da princesa.
A
princesa ficou mais branca do que o véu da sua cabeça e começou a tremer como
se estivesse com febre-de-quarenta-dias. Ela se pôs de pé e atirou longe tudo
que tinha às mãos. Então, sabendo apenas que queria fugir, correu para o
terraço e pulou por cima do muro do palácio, indo cair no terreiro de um
curtume que ficava logo abaixo. Colocou um punhado de ouro na mão do dono do
curtume e disse: "Você pode me fazer uma roupa de couro que me cubra da
cabeça aos pés e deixe de fora apenas os olhos? Preciso dela para amanhã bem
cedo".
O
pobre homem ficou radiante por ganhar as moedas. Começou a trabalhar com a
mulher e os filhos. Cortando e costurando noite adentro, terminaram o trabalho
antes que houvesse luz suficiente para distinguir uma linha branca de uma
preta. Esperem um pouco! Lá vem nossa senhora, a princesa. Ela vestiu a roupa —
um espetáculo tão estranho que qualquer um que a olhasse iria pensar que estava
vendo apenas uma pilha de couro. Naquele disfarce ela saiu do curtume,
deitou-se ao lado do portão da cidade e ficou esperando o amanhecer.
Agora voltemos ao senhor meu rei. Quando ele entrou na câmara nupcial e
notou que a princesa fugira, mandou o exército procurá-la na cidade. Por mais
de uma vez um soldado tropeçou na princesa ao lado do portão e perguntou:
"Você viu a filha do rei?". Ao que ela respondia:
Eu me chamo Juleidah por causa do meu
casaco de peles Os meus olhos são fracos, a minha vista é turva, Os meus
ouvidos são surdos, não consigo ouvir Não me importa ninguém, longe ou perto
daqui.
Quando amanheceu o dia e o portão da cidade se abriu, ela caminhou
arrastando os pés até se achar fora das muralhas. Então virou o rosto na
direção oposta à da cidade do seu pai e fugiu.
Andando e correndo, levantando um pé e apoiando o outro no chão, houve
um dia em que, ao entardecer, a princesa chegou à outra cidade. Cansada demais
para dar mais um passo, ela caiu no chão. O lugar onde permaneceu prostrada
ficava à sombra da muralha do harém do palácio do sultão. Uma jovem escrava,
debruçando-se à janela para jogar os farelos da mesa real, avistou o monte de
couro no chão, e não deu muita importância àquilo. Mas, quando viu dois olhos
brilhantes olhando para ela por entre as peles, pulou para trás aterrorizada e
disse à rainha: "Minha senhora, há uma coisa monstruosa agachada sob a nossa
janela. Eu a vi, e parece ser nada menos que um demônio!". "Traga
essa coisa para que eu possa ver e julgar", a rainha disse.
A
jovem escrava desceu tremendo de medo, sem saber o que era mais fácil de
enfrentar: o monstro lá fora ou a fúria da rainha caso não fizesse o que ela
mandara. Mas a princesa, oculta pela roupa, não emitiu nenhum som quando a
escrava puxou uma ponta do couro. A jovem tomou coragem e a arrastou até a
presença da mulher do sultão.
Nunca se vira criatura tão espantosa naquele país. Estupefata, a rainha
levantou ambas as mãos e perguntou à criada: "Que é isso?". Depois,
voltando-se para o monstro, perguntou: "Quem é você?". Ao ouvir a
resposta do monte de peles:
Eu
me chamo Juleidah por causa do meu casaco de peles
Os
meus olhos são fracos, a minha vista é turva,
Os
meus ouvidos são surdos, não consigo ouvir
Não me importa ninguém, longe ou perto daqui.
como a rainha riu daquelas estranhas palavras! "Vá pegar comida e
bebida para a nossa hóspede", disse, morrendo de rir. "Vamos ficar
com ela para nos divertir." Quando Juleidah acabou de comer, a rainha
disse: "Conte-nos o que sabe fazer, em que pode servir o palácio".
"Tudo que me mandar fazer, estou disposta a tentar", Juleidah disse.
Então a rainha chamou: "Chefe cozinheira! Pegue esta alma de asas
quebradas e a leve para a sua cozinha. Pode ser que com isso Deus nos retribua
com suas bênçãos".
E
assim a nossa bela princesa se tornou uma ajudante de cozinha, alimentando o
fogo e retirando as cinzas. E, sempre que a rainha estava entediada e
precisando de companhia, chamava Juleidah e ria das suas falas.
Certo dia o vizir mandou avisar que todo o harém do sultão estava
convidado para uma noite de diversão na sua casa. Durante todo o dia houve
grande excitação no alojamento das mulheres. Quando, ao entardecer, a rainha se
preparava para sair, aproximou-se de Juleidah e disse: "Você não quer sair
conosco esta noite? Todos os escravos e criados estão convidados. Você não tem
medo de ficar sozinha?". Mas Juleidah apenas repetiu seu refrão:
Os
meus ouvidos são surdos, não consigo ouvir
Não me importa ninguém, longe ou perto daqui.
Uma das criadas torceu o nariz e disse: "O que é que tem lá para
assustá-la? Ela é cega e surda e nada notaria, mesmo que no escuro um demônio
lhe pulasse em cima!". Então saíram.
No
salão de festas da casa do vizir havia comida, bebida, música e muita alegria.
De repente, no auge da alegria e das conversas, entrou uma pessoa que fez todos
pararem no meio da palavra que estavam dizendo. Esguia como um cipreste, com um
rosto que era uma rosa, sedas e jóias dignas da noiva de um rei, ela parecia
iluminar a sala. Quem seria? Juleidah, que se livrara da sua roupa de couro tão
logo o harém ficara vazio. Ela seguira as mulheres até a casa do vizir. Então
as mulheres, antes tão alegres, começaram a disputar um lugar ao lado da
recém-chegada.
Quando estava para amanhecer, Juleidah pegou um punhado de moedas de
ouro das dobras da faixa de sua cintura e as espalhou no chão. As mulheres se
lançaram à cata do reluzente tesouro. E, enquanto estavam ocupadas com isso,
Juleidah saiu do salão. Mais do que depressa ela voltou à cozinha do palácio e
vestiu sua roupa de couro. Logo as outras voltaram. Vendo aquele monte de couro
no chão da cozinha, a rainha mexeu nele com a ponta do seu chinelo vermelho e
disse: "Pode até não acreditar, mas eu gostaria que você estivesse conosco
para admirar a jovem que estava na festa". Mas Juleidah apenas murmurou:
"Os meus olhos são fracos. Não consigo ver...", e todas foram para a
cama dormir.
Quando a rainha acordou no dia seguinte, o sol já ia alto no céu. Como
de costume, o filho do sultão foi beijar a mão da mãe e lhe desejar bom dia.
Mas ela só conseguia falar da visitante da festa do vizir. "Ó, meu filho",
ela suspirou. "Era uma mulher com um rosto, um colo e feições tais que ao
vê-la todos diziam 'Ela não é filha nem de um rei nem de um sultão, mas de
alguém ainda mais importante!'." E a rainha continuou a louvar a mulher
até incendiar o coração do príncipe. Finalmente a mãe concluiu: "Eu
deveria ter perguntado o nome do pai da jovem, para acertar o seu noivado com
ela". Ao que o filho do sultão respondeu: "Quando você voltar hoje à
noite para continuar os festejos, vou ficar à porta do vizir esperando que ela
chegue. Então lhe perguntarei sobre seu pai e sua posição.
Ao
entardecer as mulheres se trocaram novamente. Com as dobras das suas vestes
cheirando a incenso e flor de laranjeira, braceletes tilintando nos pulsos,
passaram por Juleidah, que jazia no chão da cozinha, e disseram: "Você
virá conosco esta noite?". Mas Juleidah se limitou a lhes dar as costas.
Então, mal as outras foram embora, Juleidah tirou sua roupa de couro e se
apressou a ir atrás delas.
No
salão do vizir as convidadas se apinhavam em volta de Juleidah, querendo vê-la
e perguntar de onde ela era. Mas ela não dava nenhuma resposta às perguntas,
fosse sim ou não, embora tenha ficado com as mulheres até o amanhecer. Então
jogou um punhado de pérolas no pavimento de mármore e, enquanto as mulheres
disputavam para apanhá-las, ela saiu com a mesma facilidade com que se tira um
fio de cabelo da massa de pão.
Então, quem é que estava à porta? O príncipe, é claro. Estava esperando
por esse momento. Impedindo-lhe a passagem, ele a segurou pelo braço e lhe
perguntou quem era o seu pai e de que país era. Mas a princesa precisava voltar
para sua cozinha, senão seu segredo seria descoberto. Ela lutou para se
desvencilhar e nisso tirou o anel do dedo do príncipe. "Pelo menos me diga
de onde você é!", o príncipe lhe gritou enquanto ela fugia correndo.
"Por Alá, me diga de onde!" E ela respondeu: "Vivo numa terra de
remos e de conchas". Então fugiu para dentro do palácio e se escondeu sob
a roupa de couro.
E
lá vinham as outras, conversando e rindo. O príncipe contou à mãe o que
acontecera e anunciou que ia fazer uma viagem. "Vou para a terra dos remos
e das conchas", disse. "Tenha paciência, meu filho", a rainha
disse. "Dê-me um tempo para preparar suas provisões." Ansioso como
estava, o príncipe concordou em adiar a partida por dois dias — "Nem uma
hora a mais!".
Então a cozinha se tornou o lugar mais movimentado do palácio. Era um
nunca acabar de moer e peneirar, misturar a massa e assar — e Juleidah ficou de
lado, olhando. "Fora daqui", a cozinheira gritou. "Isto não é
trabalho para você!" "Quero servir nosso senhor, o príncipe, como
todo mundo!", Juleidah disse.
Querendo e não querendo deixá-la ajudar, a
cozinheira lhe deu uma porção de massa para moldar um bolo. Juleidah começou a
fazer um bolo e, quando ninguém estava olhando, ela enfiou o anel do príncipe
dentro dele. Quando a comida estava embrulhada, Juleidah colocou o seu bolinho
em cima de todos os outros.
Na
terceira manhã, bem cedinho, os mantimentos estavam nos alforjes, e o príncipe
partiu com seus criados e homens. Ele cavalgou sem diminuir a marcha até o dia
esquentar. Então disse: "Vamos deixar os cavalos descansarem enquanto
comemos alguma coisa". Um criado, vendo o bolinho de Juleidah em cima dos
outros, colocou-o de lado. "Por que você pôs esse bolo de lado?", o
príncipe perguntou. "Foi feito pela criatura Juleidah. Eu a vi
fazer", o criado disse. "É tão malfeito quanto ela própria." O
príncipe sentiu dó da pobre tola e pediu ao criado que trouxesse o bolo que ela
fizera. Quando ele partiu o bolo, qual não foi a sua surpresa ao ver o próprio
anel ali dentro! O anel que ele perdera na noite da festa do vizir. Entendendo
então onde ficava a terra dos remos e das conchas, o príncipe ordenou que todos
voltassem.
Quando o rei e a rainha o saudaram, o príncipe disse: "Mãe, mande
Juleidah trazer minha ceia". "Ela mal consegue enxergar e mesmo
ouvir", a rainha disse. "Como pode trazer a ceia para você?"
"Só vou comer se Juleidah trouxer a comida", o príncipe disse. Então,
quando chegou a hora, as cozinheiras arrumaram os pratos numa bandeja e
ajudaram Juleidah a colocá-la na cabeça. Ela subiu as escadas, mas, antes de
chegar ao quarto do príncipe, inclinou a bandeja, e os pratos se espatifaram no
chão. "Eu lhe falei que ela não vê bem", a rainha disse ao filho.
"Só vou comer o que Juleidah me trouxer", o príncipe falou.
As
cozinheiras prepararam uma segunda refeição e, quando equilibraram a bandeja
carregada na cabeça de Juleidah, mandaram duas jovens escravas lhe segurar as mãos
e conduzi-la até a porta do príncipe. "Podem ir embora", o príncipe
disse às duas escravas. "E você, Juleidah, venha." Juleidah começou a
falar:
Os meus olhos são fracos, a minha vista é
turva, Eu me chamo Juleidah por causa do meu casaco de peles Os meus ouvidos
são surdos, não consigo ouvir Não me importa ninguém, longe ou perto daqui.
Mas o príncipe lhe disse: "Aproxime-se e encha a minha taça".
Quando ela se aproximou, ele pegou o punhal que trazia do lado do corpo e
cortou a roupa de couro de cima a baixo. A roupa caiu amontoada no chão — e lá
estava a moça que a sua mãe descrevera, que bem poderia dizer à lua "Pode
ir que fico brilhando no seu lugar".
Escondendo Juleidah num canto do quarto, o príncipe mandou chamar a
rainha. Nossa senhora soltou um grito quando viu o monte de peles no chão.
"Meu filho, por que você quis carregar a culpa da morte dela? A coitada
merecia mais piedade do que castigo!" "Entre, mãe", o príncipe
disse. "Entre e olhe para a nossa Juleidah antes de chorar a sua morte."
E ele conduziu a mãe para o lugar onde a nossa bela princesa estava descoberta,
sua formosura iluminava o quarto como um raio de luz. A rainha correu até a
jovem, beijou-a em ambas as faces e a mandou se sentar e comer com o príncipe.
Então ela chamou o cádi para escrever o documento que uniria nosso senhor, o
príncipe, à bela princesa; depois eles viveram na mais doce alegria.
Agora voltemos ao rei, pai de Juleidah. Depois de entrar na câmara
nupcial para tirar o véu do rosto da sua filha e descobrir que ela partira, e
depois de mandar procurá-la por toda cidade sem nada conseguir, ele chamou seu
ministro e os criados, e vestiu-se para viajar. Viajou de país em país, saindo
de uma cidade e entrando em outra, levando consigo, acorrentada, a velha que lhe
sugerira casar com a própria filha. Finalmente chegou à cidade onde Juleidah
estava vivendo com seu marido, o príncipe.
A
princesa estava sentada à janela quando o rei e a sua comitiva passaram pelo
portão, e ela os reconheceu tão logo os viu. Sem demora, enviou um recado ao
marido, instando para que ele convidasse os visitantes. Nosso senhor foi ao
encontro deles e, só depois de muito insistir, conseguiu que se demorassem um
pouco, pois estavam ansiosos para prosseguir na sua busca. Jantaram no salão de
festas do príncipe, agradeceram ao anfitrião e se despediram com estas
palavras: "Diz o provérbio: 'Comida no papinho, pé no caminho'". Ao
que o príncipe respondeu com outro provérbio, instando-os para que ficassem:
"Lá onde se come o pão, também se encontra o colchão".
No
final, a gentileza do príncipe fez os estrangeiros cansados passarem a noite em
sua casa, na qualidade de hóspedes. "Mas por que você resolveu distinguir
esses estrangeiros?", o príncipe perguntou à Juleidah. "Empreste-me
as suas roupas e o manto da cabeça e me deixe ir até eles", ela disse.
"Logo você saberá dos meus motivos."
Assim disfarçada, Juleidah foi ter com os convidados. Depois que as
xícaras de café se encheram e se esvaziaram, ela disse: "Vamos contar
histórias para passar o tempo. Vocês começam ou começo eu?".
"Deixem-nos com as nossas mágoas, meu filho", disse o rei, pai da
princesa. "Nosso estado de ânimo não nos predispõe a contar
histórias." "Então vou lhes contar uma história para desanuviar a
mente", Juleidah disse. "Era uma vez um rei", ela principiou, e
continuou contando a história das suas próprias aventuras do começo ao fim. De
vez em quando a velha senhora a interrompia dizendo: "Você não teria uma
história melhor para contar, meu filho?". Mas Juleidah seguia em frente e,
quando terminou, ela disse: "Sou sua filha, a princesa, a quem sucederam
tantas desventuras — tudo por causa das palavras dessa velha pecadora e filha
da vergonha!".
De
manhã, do alto de um rochedo jogaram a velha no fundo do vale. Então o rei deu
metade do seu reino à filha e ao príncipe, e eles viveram felizes e contentes
até que a morte, que separa os amantes mais sinceros, os separou.
* Extraído do livro "103 contos de fadas", de Angela Carter
Nota:
Essa história egípcia está no livro Arab folk tales, traduzido e editado
por Inea Bushnaq a partir de grande variedade de (em sua maioria) fontes
escritas (Nova York, 1986), p. 193. Temos aí o tema: "Ela se humilha para
conquistar"; princesas se disfarçam de todas as formas — com pele de asno,
barris de madeira e até caixas — e se sujam com cinzas, piche etc.
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